O presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, deputado Neodi (PSDC), anunciou hoje em Porto Velho a definitiva implantação do Programa do Pólo do Desenvolvimento do Dendê em Rondônia – a partir da cidade de Machadinho d´Oeste - uma alternativa inédita e ecológica de aproveitamento da biodiversidade do Estado para criação de empregos e geração de riqueza para os municípios rondoniense.
Incentivador dessa nova forma de produção de riquezas, o deputado Neodi, disse que novos tempos surgem para os produtores rurais de Rondônia com base no decreto que o governador do Estado, Ivo Cassol, assinou (o decreto 14.224/2009) instituindo o Programa do Pólo de Desenvolvimento do Dendê no Estado de Rondônia.
“O agronegócio do dendê significará para Rondônia o que foi, no passado, a produção de borracha, com a diferença de que não dependeremos de fatores externos (como os que prejudicaram a borracha) para sua permanente expansão econômica”, disse o deputado Neodi.
Ele acrescentou que: “O dendê representará mais do que um novo ciclo econômico, mas um dos componentes da vocação agrícola de Rondônia”. Mais: “o dendê poderá representar para Rondônia o que a soja significa hoje para Mato Grosso”.
Essa previsão pode ser feita a partir dos termos do decreto assinado pelo governador Cassol que fixa como objetivos do Programa estimular o cultivo do dendê e o desenvolvimento de tecnologia aplicável à exploração de sua cultura; estruturar o agronegócio do dendê como alternativa de desenvolvimento sustentável do Estado e - o que é mais importante – a formação de um pólo óleo-químico do Estado.
O deputado Neodi destaca a importância do Programa do Dendê para o aumento da renda e a geração de empregos no meio rural – um dos objetivos, aliás, do decreto que institui o programa”.
O objetivo é o de “oferecer ao produtor e a seus familiares uma opção de exploração econômica rural, na qual se integrem a pesquisa, a assistência técnica e o amparo financeiro e gerencial à cadeia produtiva do dendê.” Os técnicos ensinam que o dendê é a planta que apresenta a maior produtividade de óleo por área cultivada, produzindo, em média, 10 vezes mais óleo do que a soja. Em condições ecológicas favoráveis, chega a produzir 8 tonelada de óleo por hectare e por ano.
Analistas econômicos destacam que o óleo de palma ou dendê ocupa hoje o 2° lugar em produção mundial de óleos e ácidos graxos, “devendo ultrapassar a soja num futuro não muito distante”.
Dois tipos de óleo são produzidos do fruto do dendê: óleo de dendê ou de palma (palm oil, no mercado internacional), extraído da parte externa do fruto, o mesocarpo; e óleo de palmiste (palm kernel oil), extraído da semente, similar ao óleo de coco e de babaçu. Mais do que um novo ciclo econômico que se inaugura em Rondônia (o óleo de dendê é a riqueza de nações inteiras, como a Malásia e a Indonésia) o Programa do Dendê serve para recuperar áreas degradadas de Rondônia. “Por ter baixo custo de produção, boa qualidade e ampla utilização, o óleo de palma é um dos mais requeridos como matéria-prima para diferentes segmentos nas indústrias óleo químicas, farmacêuticas, de sabões e cosméticos”.
Dois tipos de óleo são produzidos do fruto do dendê: óleo de dendê ou de palma (palm oil, no mercado internacional), extraído da parte externa do fruto, o mesocarpo; e óleo de palmiste (palm kernel oil), extraído da semente, similar ao óleo de coco e de babaçu. Mais do que um novo ciclo econômico que se inaugura em Rondônia (o óleo de dendê é a riqueza de nações inteiras, como a Malásia e a Indonésia) o Programa do Dendê serve para recuperar áreas degradadas de Rondônia. “Por ter baixo custo de produção, boa qualidade e ampla utilização, o óleo de palma é um dos mais requeridos como matéria-prima para diferentes segmentos nas indústrias óleo químicas, farmacêuticas, de sabões e cosméticos”.
O deputado Neodi lembra, por sua vez, que o óleo de dendê é usado principalmente na alimentação humana, e a importância de sua produção em escala econômica em Rondônia se justifica a partir de dados indicando que é responsável pela absorção de 80% da produção mundial, no fabrico de margarinas, gorduras sólidas, óleo de cozinha, maionese, panificação, leite e chocolate artificiais e tantos outros produtos da indústria alimentícia e para fritura industrial.
A primeira fase do programa será realizada no município de Machadinho d´Oeste, mas como diz o deputado Neodi “a idéia ampliar o benefício brevemente para outros municípios”.
O dendezeiro (Elaeis guineensis) é uma palmeira de origem africana, que tem como habit natural regiões tropicais, com clima quente e úmido, precipitação elevada e bem distribuída ao longo do ano – características gerais do clima de Rondônia.
Os botânicos destacam que sendo uma planta perene e de grande porte, o dendezeiro quando adulto, oferece perfeito recobrimento do solo, podendo ser considerado um sistema de aceitável estabilidade ecológica e de baixos impactos negativos ao ambiente. A produção da planta inicia 3 anos após o plantio e sua produção é distribuída ao longo do ano, por mais de 25 anos consecutivos, sendo considerada como excelente atividade para a geração de emprego permanente e de boa qualidade.
Os primeiros navegadores citaran o dendezeiro, como parte integrante da paisagem e da cultura popular da África, desde o século XV. O óleo de dendê era usado pelos antigos egípcios. O dendê foi introduzido no continente americano pelo comércio de escravos, tendo chegado ao Brasil no século XVII, na Bahia.