terça-feira, 28 de abril de 2009

Programa de Dendê vai colocar RO no desenvolvimento, diz Neodi



















A implantação em Rondônia do Programa do Pólo de Desenvolvimento do Dendê, lançado nesta terça-feira (28), vai colocar o Estado em lugar de destaque no cenário econômico do Brasil. O otimismo é do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Neodi Carlos, após participar do lançamento do programa, realizado no auditório do Tribunal de Contas, em Porto Velho.

Para Neodi Carlos, o programa será a alternativa para o desenvolvimento da Amazônia e contribuirá para a geração de milhares de empregos. “Esse benefício chega justamente no momento que Rondônia precisa de alternativa econômica. A produção de Dendê vem de encontro para resolver vários problemas no setor produtivo”.

O lançamento do programa contou com a presença do governador Ivo Cassol, do ministro Mangabeira Unger, do Ministério de Assuntos Estratégicos, da presidente do Tribunal de Justiça, Zelite Andrade, do Presidente do Tribunal de Contas, José Gomes de Melo, deputado estadual Valter Araújo (PTB), secretários João Carlos (Seplan) e Carlos Magno (Agricultura), e o ex-ministro Paulo Haddad.

A implantação do programa começará pela cidade de Machadinho do Oeste, por estar localizado em uma região onde o índice de chuva é considerado o maior do Brasil. Recentemente, o deputado recebeu no município a visita do secretário João Carlos e do ex-ministro Paulo Haddad, para discutir a instalação do programa.

O objetivo do programa é promover o potencial de desenvolvimento do agronegócio do dendê, objetivando acelerar o crescimento do PIB, melhorar condições de vida da população, recuperar áreas degradadas da floresta tropical e contribuir para atenuação das mudanças climáticas.

Para o ministro Mangabeira Unger, o “programa representa um passo longo rumo ao novo modelo de desenvolvimento e vai transformar o Estado no caminho do crescimento, sem prejudicar o meio ambiente”. Segundo o ministro, o lançamento do programa é um exemplo da boa vontade política de colocar em práticas alternativas para o combate ao desmatamento. “A Amazônia não pode ser salva para pela força policial, e sim pela alternativa econômica”, destacou.

Neodi acrescentou que o ministro Mangabeira Unger é profundo conhecedor da Amazônia e tem se esforçado no Ministério do Meio Ambiente para resolver os problemas que surgiram na Amazônia em função da falta de uma política para colocar em prática alternativas para combater o desmatamento. “Não será utilizando a força policial que vamos resolver o problema da Amazônia e nem penalizando o pequeno agricultor”, disse.