terça-feira, 3 de março de 2009

Trabalho de Neodi ganha reconhecimento no encontro do TCE




A nova política administrativa adotada pela Assembléia Legislativa na aplicação do dinheiro público permitindo o equilíbrio das contas públicas pode servir de modelo a ser adotado pelos novos prefeitos e presidentes de câmara de vereadores que assumiram no último dia 1º de fevereiro.

O exemplo administrativo foi endereçado aos novos gestores públicos pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro José Gomes de Melo, durante a abertura do VI Encontro Municipal de Atualização Administrativa: Equilíbrio das Contas Públicas, promovido pelo TCE em Ji-Paraná, na região central do Estado. O encontro começou na segunda (3) e acontecerá em outros municípios a partir desta quarta (5).

A iniciativa econômica do Poder Legislativo de devolver em 2008 a importância de R$ 21 milhões aos cofres do Estado para investimentos e obras, segundo José Gomes de Melo, serve de modelo para os novos gestores públicos. “Os deputados estaduais deram um exemplo para Rondônia e para o País”, disse o presidente. Em momento de crise, segundo ele, é preciso o administrador público saber aplicar corretamente cada centavo.

Para o governador Ivo Cassol, presente ao encontro, o exemplo da Assembléia Legislativa deve ser seguido pelas câmaras de vereadores. Ele disse que os novos gestores devem “dobra a responsabilidade na aplicação de recursos públicos para não enfrentarem problemas futuros com o atraso no pagamento de salários de servidores”.

O presidente da Assembléia, deputado Neodi (PSDC), que já foi prefeito de Machadinho por dois mandatos consecutivos, desejou aos novos prefeitos sucesso em suas administrações e disse que o Poder Legislativo vem fazendo sua parte.

Ele alertou aos prefeitos para crise econômica nos Estados Unidos provocada em decorrência de fechamento de várias empresas americanas e a queda na bolsa de valores. “O Brasil já sente o abalo econômico, mas em Rondônia, em função da construção das usinas do Madeira não será abalada. O momento agora requer aos gestores públicos administrar com mais responsabilidade e transparência”.