quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Eleitor que faltar ao Plebiscito de domingo pode perder o título

Faltam dois dias para o Dia do Plebiscito sobre a transformação do distrito porto-velhense de Extrema em Município desmembrando de Porto Velho,– o próximo domingo, dia 28 – e muito eleitor parece indiferente a essa que é a primeira e, de certa forma, a mais importante eleição do ano.

É o que diz o deputado Neodi (PSDC), presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia, lembrando que, de acordo com a legislação eleitoral, quem não votar no Plebiscito de Extrema terá o título eleitoral suspenso, não poderá votar nas eleições gerais do final do ano para deputados, senador, governador e Presidente da República.
Para poder ter de volta o direito de votar, o eleitor que não comparecer domingo às urnas, em suas respectivas seções eleitoras, ficará com o título eleitoral sem valor e sujeito a todos os castigos e restrições aplicados a quem não tem título eleitoral, e vai enfrentar depois uma longa “via crucis”, cheia de multas e burocracia, para regularizar o título z tempo d votar nas eleições de outubro.
O fato é que preciso que todos os eleitores de Porto Velho participam do plebiscito. É tão simples, é só apertar a tecla na urna eletrônica dizendo Sim para a transformação de Extrema em Município, ou Não. O voto é, é uma eleição igual as outras só que, desta vez, é vital para os moradores de Porto Velho. Não pode haver abstenção, exceto por motivo impossível de evitar, uma viagem inadiável na época ou doença.
O deputado Neodi diz que é preciso que os porto-velhenses sejam alertados para esse pleito eleitoral – o pleito do povo de Extrema e dos moradores desta Capital que desejam melhores condições de desenvolvimento para as duas cidades, É preciso que uma campanha pelo Sim, pela emancipação de Extrema, se torne visível e clara.
Por que votar Sim, pela criação do município de Extrema? Porque ao mesmo tempo em que se permitirá àquela região autonomia administrativa, com sua própria prefeitura e quadro de funcionários, arrecadação tributária própria, desenvolvimento de infra-estrutura de serviços públicos, e um parlamento próprio para a comunidade definir e decidir seus próprios rumos – estaremos, também, tirando aliviando de Porto Velho um grande peso.
Na condição de distrito de Porto Velho, Extrema exige investimentos públicos que poderiam ser empregados nesta Capital. A manutenção de escolas, postos de saúde, abertura e conservação de estradas em Extrema deixariam de ser despesas de Porto Velho – mas, da prefeitura do novo município.
Porto Velho não tem, aliás, condições de promover o desenvolvimento daquela região, em razão das prioridades locais, e da distância. Extrema, por isso, é virtualmente abandonada enquanto distante distrito da Capital. Mas, após ser emancipada, Extrema passará a ter seu quinhão do bolo orçamentário formado pelas verbas federais e estaduais.
E a medida que o novo município for se desenvolvendo e produzindo, estará aumentando o Produto Interno Bruto (PIB) rondoniense – e todo o Estado crescendo junto.
A emancipação de Extrema atrairá mais investimentos para a região e a conseqüente geração de mais empregos. Por isso equivocam-se os que dizem que Porto Velho “encolherá” se houver o desmembramento da região formadora do novo município. Rondônia tem área geográfica praticamente igual a do Estado de S. Paulo.
Inúmeros e importantes municípios existem num raio de 300 quilômetros em qualquer direção a partir da Capital paulista. Todos eles produzindo e tornando o Estado paulista cada vez mais rico. “Quando se cria um novo município em Rondônia, o verbo correto é crescer” – diz o deputado Neodi.